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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Entrevista Com David Cohen



Autor de "Poemas que Desisti de Rasgar", 5W Editora.


Nome: 
David Cohen
 

Idade: 
34 anos 


Cidade Onde Mora: 
Rio de Janeiro


Como e quando você Começou a escrever?

A poesia surgiu na minha vida quando eu tinha entre 13 e 14 anos de idade e estudava no Colégio Pedro II. Acho que comecei a escrever naquela fase da adolescência na qual as angústias e as dores de existir dão os primeiros sinais. O que fazer com a primeira paixão não correspondida, a primeira frustração? Poesia! A poesia é a minha maneira de me comunicar com o mundo.


Qual ou quem foi a sua inspiração para escrever "Poemas que Desisti de Rasgar"?


O que me inspirou a escrever “Poemas que desisti de rasgar” foram lembranças da infância, as incertezas do futuro, os sentimentos humanos mais simples. Uma das minhas maiores referências é o poeta Manoel de Barros e cada vez me convenço mais de que a poesia está nas pequenas coisas. O que acontece com quem se deslumbra com a beleza do sol e tenta encará-lo? Tem a visão turvada para tudo o que está ao redor.


O que o leitor pode esperar deste livro?



Identificação. “Poemas que desisti de rasgar” é um livro leve e que ao mesmo tempo faz o leitor refletir. Não existe nada mais instigante do que se olhar no espelho.


Qual autor ou autora é seu preferido? Eles de alguma maneira te inspiraram a escrever? 


Difícil escolher um autor favorito. Entre os poetas me identifico com Manoel de Barros, Manuel Bandeira e Paulo Leminski. Também gosto muito de crônicas e adoro os textos do Antonio Prata e do Carpinejar.


Se  "Poemas que Desisti de Rasgar" pudesse ter uma trilha sonora qual música você escolheria?


Acho que a trilha sonora do livro é muito pessoal, cada poema pode provocar um sentimento diferente no leitor. Mas gosto da canção “Pena”, do grupo “O Teatro Mágico”. 


Você segue carreira apenas como escritor ou tem outra profissão?


Além de escritor eu sou advogado.


Você se considera uma pessoa emotiva?


Sem dúvidas. A sensibilidade é fundamental para captar a poesia. O poeta é uma espécie de para-raios de sentimentos.


Deixe uma mensagem para nossos leitores.


Prefiro deixar um poema do livro:


"Labirinto



De tanto querer ser muitos
e muito querer ser tanto
ainda me sinto um pouco
como intruso
nesse labirinto confuso
de tampoucos
entretantos."


O livro de David Cohen pode ser adquirido nas melhores livrarias da cidade.  Não deixem para depois. Sua poesia é realmente encantadora.

 E para finalizar, deixo aqui o Clip da música Pena, com Teatro Mágico:




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